A sanção parcial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) gerou forte reação entre governadores, especialmente dos estados mais endividados, como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O presidente vetou trechos do texto aprovado pelo Congresso, sob a justificativa de evitar impactos fiscais negativos nas contas da União.
O Propag, sancionado na última terça-feira (14), busca renegociar os mais de R$ 760 bilhões em dívidas públicas dos estados, permitindo alongar os prazos de pagamento em até 30 anos e reduzir os juros. No entanto, os vetos a dispositivos que possibilitavam o uso de verbas do fundo de equalização para abatimento de juros e outras concessões financeiras frustraram os entes federativos.